Benefícios da atividade física

O ser humano, na sua preocupação com o corpo, tem de estar alerta para o fato de que saúde e longevidade devem vir acompanhadas de qualidade de vida, tanto no presente como no futuro.

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.

A preocupação de promover e manter a saúde deve ser ressaltada para a população mundial, que, cada vez mais, necessita, em sua rotina diária, da prática de exercícios físicos regulares para combater os efeitos nocivos da vida sedentária.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

BENEFÍCIOS DA CORRIDA



Correr traz um número incontável de benefícios para a qualidade de vida do indivíduo. Num documento que apresenta o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, publicado em 1999, os principais efeitos benéficos da corrida seriam:

- redução do peso corporal
- maior controle dos níveis de colesterol
- aumento da capacidade cardiorrespiratória
- redução dos riscos de infarto
- aumento da massa muscular
- melhor controle da pressão arterial de repouso
- auxílio para regular a glicemia (a taxa de açúcar no sangue), evitando que os níveis de glicose se elevem, e para aumentar a captação desse açúcar pelas células. Para muitos indivíduos diabéticos, isso resulta numa significativa redução de medicamentos.

Estudos comprovaram que a corrida mantém a reserva funcional. Ou seja, na transição dos 30 para os 40 anos de idade iniciasse um processo de diminuição da Reserva Funcional (RF) - mecanismo pelo qual nos adaptamos às sobrecargas funcionais (resposta do músculo a uma solicitação do organismo) - mas a partir de uma faixa etária ela é imperceptível. A diminuição da RF significa que os órgãos ou sistemas tornam-se menos capacitados para responder ao aumento da demanda. Se a pessoa pratica atividade física com regularidade, consegue manter a Reserva Funcional em seu patamar mais elevado, o que permite uma resposta adaptativa semelhante à de grupos etários mais jovens.

Assim sendo, podemos dizer que correr é bom para o:

Circulação: o sangue circula mais pelo corpo, aumentando a entrada de oxigênio nos tecidos e otimiza a função dos órgãos.

Rins: o aumento da circulação melhora a função do rim, que filtra o sangue e reduz o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.

Sono: o organismo aproveita melhor as horas de sono. É nesse momento que o corpo relaxa e absorve os ganhos fisiológicos do exercício.

Cérebro: aumentam os níveis de serotonina, neurotransmissor associado à depressão. Em baixos níveis, o hormônio é associado às alterações do sono, vontade de comer doce e depressão.

Perda de peso: uma pessoa de 70 kg queima cerca de 450 calorias a cada hora de corrida.

Glicemia: as taxas de glicose caem e as células se tornam mais sensíveis à insulina, o que reduz os níveis de açúcar no sangue.

Ossos: a corrida estimula a formação de massa óssea ajudando a prevenir lesões como a osteoporose.

Pressão: a corrida promove maior elasticidade dos vasos sangüíneos, o que ajuda a manter a pressão baixa.

Pulmão: corredores têm menos risco de contrair infecção respiratória, já que, com a corrida, a função do pulmão é maximizada - principalmente na porção superior.

Colesterol: os níveis de HDL (colesterol “bom”) aumentam e os níveis de LDL (colesterol “ruim”) diminuem.

Estresse: o hormônio cortisol, liberado quando a pessoa está estressada, é queimado durante a corrida, diminuindo a carga de estresse.

Coração: a corrida ajuda a fortalecer e melhorar a eficiência. Gradativamente o atleta tem capacidade para bombear mais sangue com menos esforço (batimentos cardíacos).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Introdução a educação digital





Pouso Redondo:24/08/2010

 

Psicomotricidade e o movimento humano

O ser humano é um complexo de emoções e ações, propiciadas por meio do contato corporal nas atividades psicomotoras, que também favorecem o desenvolvimento afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções e ações.
A psicomotricidade se refere ao movimento humano e às relações que são estabelecidas por estes. No movimento as emoções se fazem presentes e as pessoas transmitem estes sentimentos, comunicam suas virtudes, necessidades, descobertas e criações.
O conhecimento corporal é uma das necessidades inegáveis para uma aprendizagem significativa. Este e a lateralidade oportunizam na criança a percepção de seu o corpo por meio de todos os sentidos. À medida que esta se reconhece, sua auto-estima se faz presente no dia-a-dia e, consequentemente, a auto-afirmação a deixará segura para o enfrentamento de cada uma das dificuldades encontradas nas relações que estabelece. Ao se exercitar a criança oferece ao corpo o aumento de estimulações sensório motor e desenvolve a capacidade de auto conhecimento.
É necessário que a criança conheça a si própria, seu mundo pessoal, e daí entender o mundo exterior. A elaboração do esquema corporal desenvolve-se a partir da tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo em sua volta. A personalidade, o meio sociocultural, as situações vividas influenciam na percepção do esquema corporal, tendo este para sua aquisição a necessidade do reconhecimento do espaço em que o aluno vive e igualmente a noção de tempo do sujeito e do tempo imposto pelo meio.
Portanto, atividades práticas devam ser incrementadas, com gradatividade em seu volume e nível de dificuldade. À medida que experimenta, explora e manipula – sempre de forma lúdica – a criança “amadurece” a imagem que tem de si e do objeto.
Assim, a psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal, o que facilitará a orientação espacial. Passando a ter objetivo principal a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.
Cléia Demarch Cristiano.